Hospitais da Zona Leste são selecionados em projeto para reduzir a superlotação nas emergências
Seleção por critérios do projeto do Ministério da Saúde inclui os hospitais Tide Setúbal e Dr. Alipio Corrêa Netto
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Seleção por critérios do projeto do Ministério da Saúde inclui os hospitais Tide Setúbal e Dr. Alipio Corrêa Netto, mas até 2020 a Autarquia Hospitalar Municipal pretende levar o projetos para todas as unidades.
A saúde municipal de São Paulo aderiu ao Projeto Lean, do Ministério da Saúde, desenvolvido por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi/SUS) com hospitais selecionados neste semestre para a implantação das práticas que devem reduzir a superlotação nas emergências. São eles o Hospital Municipal Tide Setúbal e o Hospital Municipal Dr. Alípio Corrêa Netto, na zona Leste da capital.
As indicações para participação no projeto acontecem em ciclos. A cada seis meses um consenso entre Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) indica os hospitais. Depois, os hospitais são selecionados com base em critérios de elegibilidade estabelecidos para o projeto.
O Lean visa reduzir a superlotação nas urgências e emergências dos hospitais administrados pela Autarquia Hospitalar Municipal (AHM). Até o final de 2020, a AHM pretende implantá-lo em todas as suas unidades hospitalares.
A metodologia Lean é uma filosofia de melhoria de processos baseada em tempo e valor, desenhada para assegurar fluxos contínuos, eliminar desperdícios e atividades de baixo valor agregado. Na tradução livre, Lean, em Português, quer dizer “enxuto”. A meta é promover a melhoria das condições de saúde da população e, em São Paulo, o projeto é executado em parceria com o Hospital Sírio-Libanês.
Para compartilhar experiências e disseminar boas práticas, o projeto possui uma “Comunidade Lean nas Emergências”, plataforma digital criada para aprimorar as práticas de gestão e contribuir com a qualidade da saúde da população, entre os hospitais envolvidos no projeto. A plataforma digital tem duas interfaces, uma aberta ao público em geral e outra para acesso restrito das instituições participantes.
As instituições que integram a comunidade online também serão capacitadas para executarem projetos de baixa complexidade, participar de fóruns de discussão, disseminar e impulsionar a cultura Lean nas organizações públicas de saúde.
